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5 tendências de facilities para 2020

A gestão de infraestruturas é uma área muito ampla, que demanda conhecimentos avançados e integrados de tecnologia, equipamentos, gestão de pessoas e de processos. Normalmente, as tendências de facilities contribuem para bons desempenhos e crescimento nesses quesitos.

Cada vez mais valorizado dentro das organizações e entendido como estratégico para os negócios, o facility management (FM), ou gestão de facilities, está em constante evolução, incorporando mais inteligência, novas práticas e soluções.

Confira a seguir 5 tendências de facilities que vão se consolidar no mercado brasileiro no futuro.

1) Valorização e apoio ao compliance

O facility management vem sendo reconhecido ao longo dos últimos anos como um importante apoio ao desenvolvimento dos negócios das organizações, integrando diferentes departamentos e gerenciando um orçamento muitas vezes significativo. “O FM saiu do subsolo, como figura de linguagem, e tem assumido relevância na cultura organizacional das corporações”, diz Roberto Silva, diretor da CBRE para negócios de facility management no Brasil.

Segundo o executivo, “a contribuição para o compliance da companhia, seja através dos controles financeiros bem implementados, seja pela contínua participação em auditorias, é outro fator de diferenciação do facilities de nova geração”.

2) Maior conectividade e transformação digital

A digitalização é uma evolução sem volta. Hoje, em muitas empresas, todo o processo já é on-line, desde a abertura de um chamado de serviços até a fase final, de geração de relatórios gerenciais e resultado final do trabalho. Em especial a adesão à Internet das Coisas (IoT) deve conquistar espaço na gestão de facilities. A ideia é a de que sistemas conectados possam centralizar e agrupar dados, organizando-os de forma a promover informações para subsidiar o processo de tomada de decisão.

A aplicação da IoT em climatização, por exemplo, vem proporcionando aumento de eficiência energética e redução de manutenções preventivas com o uso de beacons wireless e sensores de vibração conjugados com algoritmos de machine learning em tempo real.

A Internet das Coisas aproxima as pessoas e o mundo digital de forma simples e organizada
Foto/Imagem: Vasin Lee/shutterstock

3) Indicadores de desempenho mais inovadores

O mercado na América Latina ainda está muito acostumado a utilizar o conceito de SLA´s (Service Level Agreement) e KPI´s (Key Performance Indicators) para medição de performance dos serviços. No entanto, sobretudo nos Estados Unidos e na Europa, são cada vez mais explorados modelos inovadores.

“Algumas organizações já discutem e implementam conceitos como design thinking e jornada do consumidor para não ter mais um viés de punição na medição de qualidade dos serviços. Em vez disso, privilegia-se a criação de uma experiência satisfatória de serviços aos colaboradores, unindo eficiência operacional, alinhamento de expectativas entre ambas as partes e um ambiente de cocriação”, comenta Roberto Silva.

4) Busca pela satisfação dos usuários

A expectativa é que, em 2020, a geração Y represente a metade da força de trabalho global. Isso obviamente causa impactos nas tendências de facilities, que tende a focar cada vez mais na experiência do empregado.

O workplace experience tende a ganhar ainda mais força. Por esse conceito, além de buscar eficiência gerencial e aumento de produtividade, o gestor de facilities passa a se preocupar, também, com a qualidade de vida e o bem-estar dos colaboradores. Vale lembrar que as grandes empresas têm cada vez mais convicção de que o local de trabalho é decisivo para o engajamento de colaboradores e para favorecer suas políticas de recrutamento e retenção de talentos.

5) Terceirização e integração de serviços

Solução para otimizar a gestão de facilities e uma prática cada vez mais comum nas empresas, a terceirização de serviços continua forte no futuro próximo. Isso porque os serviços terceirizados podem apresentar melhor performance nas atividades devido à especialização da atividade desempenhada.

Indo além da terceirização, já há empresas colhendo bons resultados com a integração de processos, análises e inovação. A ideia é reduzir o número de fornecedores, preferindo trabalhar junto a verdadeiros parceiros estratégicos.

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