A Internet das Coisas (IoT) é um dos principais assuntos quando se fala de revolução tecnológica. Inteligente e sensorial, essa prática utiliza dispositivos que se comunicam entre si e interagem com pessoas e máquinas na intenção de aproximá-las ao mundo digital de forma simples e organizada.
Hoje, a IoT já ajuda empresas de diversos segmentos como agricultura, saúde, varejo, educação, cidades e casas inteligentes, além de facilities e manutenção industrial.
O termo foi usado pela primeira vez em 1999, pelo cientista Kevin Ashton, como título para uma apresentação em Power Point.
A reunião tinha como proposta rotular de forma eletrônica os produtos da empresa Procter & Gamble e deveria organizar a logística da cadeia de produção da marca, utilizando identificadores de rádio frequência.
Com isso, a expressão deixou de ser referência apenas em filmes de ficção científica e caiu nas graças do mundo digital real.
A partir disso, a Internet das Coisas passou a se referir a todo uso de objetos conectados à internet e entre si que – através de uma rede e dotados de sensores, softwares e circuitos eletrônicos – coletam, processam e trocam dados constantemente, a fim de facilitar e organizar a vida da população.
Esse conceito marca a era em que a informática se consolida de forma onipresente no dia a dia das pessoas para revolucionar todos os setores da sociedade pelos próximos anos.
Dentro da Gestão de Facilities e Manutenção Industrial, existem algumas soluções tecnológicas que otimizam a relação entre máquinas e dispositivos. Porém, são soluções independentes e que quase nunca estão conectadas ao software de gestão utilizado na gestão da manutenção.
Analisando as demandas de mercado, a Construmarket decidiu reforçar o valor entregue por suas soluções Optimus e Sim+, oferecendo também sensores inteligentes que coletam informações do mundo físico para convertê-las em análises automatizadas e em tempo real.
“Através dos dispositivos instalados em ambientes e equipamentos, conseguimos monitorar parâmetros em tempo real e disparar alertas para as equipes responsáveis sempre que um desvio no padrão é detectado”, relata Guilherme Padilla, Gerente de Produtos e Novos Negócios da Construmarket.
Assim, os sensores Smart permitem que líderes e equipes de facilities se antecipem aos problemas, garantindo ações mais rápidas e aumentando a qualidade e a satisfação das pessoas que utilizam os ambientes.
“Uma vez que os sensores estão conectados às plataformas de gestão de manutenção, todos os alertas ficam associados ao histórico da área ou do equipamento. Além disso, ordens de serviço podem ser abertas automaticamente para entregar um relato ainda mais completo sobre as anomalias detectadas pelos sensores”, completa Padilla.
São inúmeras as possibilidades de incorporar a IoT em itens do cotidiano das equipes de facilities e manutenção. Confira, abaixo, algumas soluções que já são amplamente utilizadas no dia a dia desses profissionais:
Entregar uma gestão eficiente de espaços sempre foi um desafio para líderes de facilities.
Monitorar a quantidade de pessoas que passaram por um local ou que estão ocupando o espaço em tempo real, por exemplo, ajuda a aprimorar a gestão e a aumentar a satisfação das pessoas. Para isso, os sensores podem ser aplicados em refeitórios, salas de reunião e até sanitários.
Como garantir a privacidade dos usuários e suas informações é prioridade, os sensores capturam imagens em infravermelho de baixa resolução e identificam pessoas através de mapas de calor.
É possível otimizar o uso dos sensores com o aplicativo Optimus, que permite aos usuários reportarem sua satisfação com a utilização do espaço e, no caso de experiências negativas, citarem o motivo que o deixaram descontentes.
Com o sensor, é possível identificar, ainda, que a cada X pessoas que passam em um sanitário, um dos insumos fica indisponível – como o papel higiênico ou o sabonete, por exemplo. Dessa forma, a equipe responsável pela reposição recebe um alerta, sempre que a utilização do espaço alcançar esse número de usuários e, portanto, o insumo estiver acabando.
Ou seja, além de garantir a satisfação dos usuários, essa tecnologia também aumenta a visibilidade dos times de facilities.
Controlar a qualidade do ar é essencial para garantir a climatização ideal e promover a saúde e satisfação de funcionários e clientes. Além disso, na indústria, por exemplo, é preciso atender às normas e leis para não receber multas e ser aprovado em fiscalizações.
A tecnologia IoT permite visualizar, em tempo real, a qualidade do ar dos seus ambientes. Além de monitorar parâmetros básicos como temperatura e umidade, também é possível monitorar os parâmetros regulamentados pela legislação ambiental como CO², MP10, MP2.5 e PTS.
Acompanhar o consumo de água, energia elétrica e gás é importante para, por exemplo, saber qual unidade da empresa demanda mais de um insumo, onde o uso deve ser reduzido e onde não pode faltar – possibilitando, assim, planejamento, o que evita desperdícios.
Instalando sensores Smart em medidores com saída digital ou analógica, é possível monitorar esse consumo em tempo real e gerenciar, ainda, a demanda contratada das utilidades.
Armazenar alimentos, insumos e até medicamentos em câmaras frias é um trabalho com pouca margem para erros. Um PMOC – Plano de Manutenção, Operação e Controle é fundamental nesse controle e, é claro, pode ser ainda mais assertivo com o uso da Internet das Coisas.
Com os sensores Smart, é possível definir parâmetros de temperatura mínima e máxima para cada uma das câmaras, além de definir o tempo máximo que as portas podem ficar abertas.
Mas, caso um desses parâmetros seja extrapolado, a equipe técnica recebe um alerta para se deslocar até o local e verificar a ocorrência.
Manter todos os equipamentos em constante funcionamento na linha de produção das indústrias é muito importante, afinal diminui o custo de indisponibilidade e garante a produção e o lucro da empresa.
Para isso, monitorar vibração, consumo de energia, temperatura e horímetro de motores garante ações preditivas por parte das equipes de manutenção e, consequentemente, a entrega das metas de produção.
Guilherme Padilla – Gerente de Produtos e Novos Negócios e Head da Divisão de Facilities e Manutenção Industrial da Construmarket
Adriano Silvestre – Fundador do Optimus Prime
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