O uso dos sensores IoT (Internet das Coisas) combinado aos softwares de manutenção tem ganhado espaço no setor de varejo.
Mas, afinal, o que são esses equipamentos?
Os chamados sensores inteligentes são dispositivos eletrônicos que permitem detectar o movimento físico de objetos e de pessoas em uma área especifica e convertê-lo em sinais elétricos.
Assim, é possível gerar uma coleta qualificada de informações que podem contribuir, e muito, para melhorar a qualidade de um ambiente e minimizar as paradas de máquinas que são fundamentais para o negócio.
Rafael Bueno, gerente técnico de operações da Brasanitas, vê com bons olhos o aumento do uso dessa tecnologia no setor.
“Com ela, podemos ser mais assertivos em nosso processo e ter mais visibilidade dos picos de maior fluxo, determinando, assim, a melhor programação das atividades de cada colaborador. Além de reduzir a nossa mão de obra, reduzimos também nossos custos de insumos utilizados”, comenta.
Internet das Coisas na Gestão de Facilities e Manutenção
7 erros em gestão de facilities que comprometem a operação
Especificamente no setor de varejo, o uso dos sensores IoT auxilia os líderes e times de manutenção a extrair o potencial máximo dos seus espaços através do monitoramento dos locais e dos seus equipamentos.
“A qualidade do ambiente é uma prioridade absoluta para as empresas do setor de varejo. Quanto mais confortável o cliente estiver, maior a chance de ele passar mais tempo no espaço e aumentar, assim, o seu consumo”, lembra Guilherme Padilla, gerente de produtos e novos negócios da divisão de facilities e manutenção industrial da Construmarket.
Vale lembrar que, para ter um espaço saudável e agradável, é imprescindível monitorar as máquinas que geram bem-estar, como as centrais de água gelada, os geradores, os chillers e os fancoils, por exemplo.
Ao medir a qualidade do ar e da temperatura por meio do monitoramento do fluxo de pessoas e de ocupação de espaço, é possível aumentar a sensação de conforto e, consequentemente, a produtividade dos usuários.
Os sensores IoT também podem ser usados para monitorar equipamentos como câmaras frias, portas, linhas de ar comprimido e vibração de motores, eliminando o desperdício de energia, minimizando paradas e o desgaste de peças, e reduzindo a queda de produção e de qualidade das operações.
“Garantir o monitoramento dessas máquinas permite ao setor atuar de forma preditiva, realizando manutenções para corrigir problemas antes que eles gerem indisponibilidade dos equipamentos, o que resultaria em um impacto grande nas atividades do varejo”, explica Padilla.
O uso de sensores IoT varia muito de acordo com o tipo de varejo.
Em uma rede de supermercado, por exemplo, os sensores inteligentes conseguem monitorar a temperatura das geladeiras da loja, garantindo que os alimentos estejam sempre dentro da temperatura recomendada.
A tecnologia também possibilita o monitoramento do tamanho das filas de pagamento. Os sensores disparam um alerta sempre que a sua extensão ultrapassa um determinado número de pessoas, permitindo a abertura de um novo caixa.
Já em uma loja de departamento, por exemplo, os sensores ficam responsáveis por monitorar os parâmetros de qualidade do ar, como a temperatura e a umidade da loja.
Também é possível instalar sensores que monitorem em qual temperatura o ar pode chegar em uma loja antes de ser distribuído pelos equipamentos de ar-condicionado.
“Nós utilizamos os sensores em determinadas áreas críticas em nosso segmento, como banheiros e vestiários. Eles ajudam a parametrizar o fluxo de pessoas nesses ambientes e a tornar mais assertivas as revisões e as reposições de insumos nesses ambientes”, conta Bueno.
Segundo o gerente de operações, essa parametrização serve para determinar a quantidade de pessoas que a empresa quer que entre no ambiente até a próxima revisão.
“Quando este número é alcançado, nossa liderança recebe um alerta em seu celular para intervir”, completa.
Para atender às necessidades específicas do varejo, a Construmarket já disponibiliza os sensores Smart, uma linha de sensores inteligentes que coleta informações do mundo físico para convertê-las em análises automatizadas e em tempo real.
Através desses dispositivos instalados em ambientes e equipamentos, é possível monitorar parâmetros em tempo real e disparar alertas para as equipes responsáveis sempre que um desvio no padrão é detectado.
Segundo Padilla, os sensores Smart permitem que líderes e equipes de facilities se antecipem aos problemas, garantindo ações mais rápidas e aumentando a qualidade e a satisfação das pessoas que utilizam os ambientes.
Quando os sensores Smart detectam algum tipo de extrapolação de parâmetros, um alerta é automaticamente gerado.
Em muitos casos, esse alerta aparece piscando em uma tela na sala de BMS (Building Management System, ou, em português, Sistema de Gestão Predial), e a solução para o problema depende da intervenção de um humano, que deve tomar uma ação com essa informação.
“Os sensores Smart geram informação com ação. Sempre que um parâmetro é extrapolado, nós enviamos alertas diretamente para os técnicos de manutenção, além de permitir a abertura de ordens de serviços automaticamente e distribuí-las para atendimento”, explica Padilla.
Para o gerente, o grande trunfo do Optimus é receber as informações dos sensores dentro do ecossistema de manutenção onde o cliente está inserido.
“Dessa forma, fica muito mais fácil acionar as pessoas responsáveis e gerar um pedido de correção com urgência”, completa.
Uma vez que os sensores estão conectados às plataformas de gestão de manutenção, todos os alertas ficam associados ao histórico da área ou do equipamento.
As ordens de serviço abertas automaticamente também entregam um relatório ainda mais completo sobre as anomalias detectadas pelos sensores.
Saiba mais sobre os sensores IOT da Construmarket
Com a evolução da IoT (Internet das Coisas), é possível utilizar dispositivos diversos que se comunicam entre si e interagem com pessoas e máquinas. O uso dos sensores Smart aliado à plataforma Optimus contribui para dinamizar ainda mais a gestão da manutenção das empresas de varejo com informações mais precisas e assertivas sobre seus ambientes e maquinários.
TEXTO: Gisele Cichinelli
Guilherme Padilla – gerente de produtos e novos negócios da divisão de facilities e manutenção industrial da Construmarket
Rafael Bueno – gerente técnico de operações da Brasanitas
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